sábado, 15 de novembro de 2014

Apresentação

(Para ler ouvindo Cícero)

 De uma tarde calorosa surge a necessidade de escrever. 
O corpo pedindo poesia, a alma pedindo paz
Nesse meio o homem vai se formando
O homem que escreve pode ser um deus ao dar vida à inúmeros personagens
Que tem seus destinos já definidos
Definidos de alegria e tristeza
Definidos como um novo desafio a cada dia
Assim como quem cria do simples grafite de um lápis

De uma noite fria surge a necessidade de emanar sorrisos
O corpo pedindo calma, a alma pedindo ofício
Nesse meio o homem formado permanece
O deus da vida não escreve mais deuses 
Pois seus destinos já estão definidos
Definidos de rotina e mais rotina
Definidos como o mesmo desafio a cada dia
Assim como o grafite de um lápis acaba com um tempo

De uma manhã sonolenta surge a necessidade de escrever
E mais uma vez me apresento ao mundo
...Se é que já não fiz isso
...Não lembro
...Um dia, talvez!



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