Eu gosto quando ela dorme aqui. Gosto de sentir aquele
abraço, aquele carinho que me faz tão bem em tão pouco tempo. Quando ela dorme
aqui, toda aquela insônia acaba. O perfume dela fica em mim por completo.Preenche
os cantos do meu apartamento, repousa em meu travesseiro e lá fica até o dia
seguinte, em que o expediente recomeça.
Mas começa diferente, mais animado. A gente abre a janela e
parece estar de cara com uma marchinha de carnaval. Dá vontade de sair pulando
e jogar confete para todos os lados, gritar para todo mundo o quanto sou feliz
e não sabia.
E a animação segue durante o dia inteiro. A marchinha parece
não cansar, e eu também não. O sol de meio dia não castiga mais tanto. Agora
comemora conosco.
Eu sei que o texto parece incompleto, mas é o que consigo
contar no momento. Há outros sentimentos a serem contados, certamente. Mas como
bom escritor que quero ser, resta-me fazer aquele suspense clichê na
expectativa de mais um escrito como esse.
Mas gosto quando ela dorme aqui. Gosto quando ela me
completa... disso não tenho dúvida.
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