domingo, 21 de dezembro de 2014

Normalidade, será?

  Terça-feira, exatamente às 03:25 lá estava eu na sala,tomando meu café e assistindo um filme de ação que estava passando na TV. O tempo passava e nada do sono vir me visitar. Abri a janela e que bela lua estava me aguardando lá fora. Bastava seu brilho para iluminar toda a rua de sobrados antigos. Pensei em tirar uma foto,mas lembrei que a câmera estava no conserto. Abri a porta e sentei na calçada, já que em casa estava um calor dos infernos.
 Sem se preocupar com nada, permaneci uns 5 minutos olhando tudo ao meu redor, coisas que em um dia normal eu não avistaria tão fácil assim. É quando percebo que a beleza de tudo está em pequenos detalhes do nosso dia, da nossa noite. Nuvens anunciam que logo chegaria a chuva. Entro em casa e tiro do meu guarda-roupa a velha e empoeirada máquina de escrever Remington.
  De repente, versos e mais versos de uma bela poesia vai se formando. E  a cada "trim" que sai da máquina, vou para mais uma linha em branco. E quando todas as folhas se esgotam, deparo com um grande livro de poesia de cordel. Um sorriso de orelha a orelha de forma em meu rosto. Guardo o livro na gaveta de meias, esperando o momento certo de publicá-los.
  Vou para a cama e fico olhando para aquele teto vazio. Agradeço por mais um dia e fecho os olhos. Mais um dia se passa,seguido de uma noite de insônia. Talvez hoje seja a mesma coisa, não sei, bem provável.

(Amanheci junto ao sol, que por sinal, está sempre belo)

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